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1. Introdução
2. Prêmio Nobel de Medicina ( o que são eicosanóides? )
3. Medicamentos que controlam eicosanóides
4. A dieta Antiinflamatória
5. A enzima Delta 5 – desaturase
6. A razão AA/EPA
7. A interação cruzada ( insulina x eicosanóides )
8. Os quatro pilares antiinflamatórios
9. Artigos

Introdução

De repente a inflamação virou notícia importante. Chegou à capa da revista Time de fevereiro de 2004 e tem sido assunto de incontáveis artigos em jornais e revistas indexadas. As pesquisas indicam o seguinte: a inflamação que não sentimos ( inflamação silenciosa ) pode ser a força desencadeante das doenças mais temidas da meia idade e da velhice. Essa descoberta tem um lado bom e um lado ruim. O lado ruim é que a maioria das pessoas leva um estilo de vida inflamatório, e isso pode condena-las à uma grave invalidez no futuro apesar dos avanços recentes das tecnologias médicas. O lado bom é que através de um único remédio ( o estilo de vida antiinflamatório do Ponto Z ) poderíamos estar melhorando a nossa qualidade de vida, além de prevenir doenças cardíacas, câncer, diabetes, Alzheimer, etc.

Tudo começa em 1982... Prêmio Nobel de Medicina.

Se descobre o papel que os eicosanóides, ou os chamados SUPERHORMÔNIOS, desempenham no desenvolvimento de doenças crônicas, e como a aspirina ( a maravilha medicamentosa do século XX ) trabalharia para alterar os seus níveis.

Porque SUPERHORMÔNIOS?

Os eicosanóides através de suas funções antagônicas são capazes de controlar quase todas as nossas funções corporais. É o equilíbrio entre eles que determina a nossa qualidade de vida, além do aparecimento de doenças crônicas como: doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão, Alzheimer, depressão, câncer, etc.

Mas afinal o que são os eicosanóides?

Os eicosanóides são micro hormônios mediadores inflamatórios, produzidos em cada uma das nossas milhões de células e que são derivados dos ácidos graxos presentes na membrana celular.

Existem basicamente dois tipos de eicosanóides:
• Eicosanóides pró-inflamatórios
• Eicosanóides Antiinflamatórios

O programa nutricional do Ponto Z, desenvolvido há mais de 15 anos pelo Dr. Barry Sears ( médico e bioquímico pesquisador do M.I.T ), tem como objetivo exatamente reverter o desequilíbrio entre eicosanóides pró-inflamatórios e antiinflamatórios e assim conseguir:

• Prevenir o aparecimento de doenças
• Manter um peso saudável “permanentemente”
• Melhorar o rendimento físico e mental

Medicamentos que controlam Eicosanóides

Uma das principais metas de investigação nas indústrias de biotecnologia é entender a relação entre os eicosanóides e o desenvolvimento de uma doença crônica.
Apesar de desconhecidos pela maioria dos médicos, as indústrias farmacêuticas conhecem muito bem esse grupo de hormônios poderosos, já que muito de seus medicamentos atuam exatamente modulando seus níveis. Todos esses medicamentos têm um mecanismo de ação em comum: inibem enzimas que sintetizam eicosanóides.

A aspirina talvez seja o mais conhecido e comentado. Usamos aspirina para dor de cabeça, para tratar um processo inflamatório, para resfriado e ultimamente para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares. Apesar de não ter nenhum efeito no controle do colesterol ( atualmente tido como o vilão das doenças cardiovasculares ), a aspirina tem seu papel comprovado no combate à doenças cardiovasculares. Isso ocorre devido ao papel que a aspirina tem de inibir a ciclo-oxigenase, reduzindo a formação de tromboxano A2, um tipo de eicosanóide pró-inflamatório envolvido na gênese destas doenças. Esse é só um exemplo de suas “mil e uma” utilidades.

Infelizmente esses medicamentos têm apenas um papel limitado de alterar o equilíbrio entre eicosanóides bons e ruins. Por exemplo: as enzimas ciclo-oxigenases ( COX 1 e COX 2 ) são responsáveis pela síntese de prostaglandinas e tromboxanos. Elas podem ser inibidas pela aspirina, inibidores seletivos da COX 2 e pelos antiinflamatórios não esteróides. Já os leucotrienos são sintetizados por meio de uma outra enzima conhecida como 5-lipo-oxigenase ( LOX ), enquanto que as lipoxinas e os ácidos graxos essenciais hidroxilados são produzidos pelas enzimas 12 ou 15 lipo- oxigenases.
Diferentes sistemas enzimáticos requerem diferentes inibidores para que possam alterar os níveis de eicosanóides. Os únicos medicamentos que têm o poder de inibir todo o tipo de síntese de eicosanóides são os corticosteróides. Porém, como sabemos, seu uso a longo prazo é ruim para o paciente exatamente porque não equilibra, mas sim diminui a formação de todos os eicosanóides.
O uso crônico de corticosteróides é um bom exemplo para mostrar a importância do equilíbrio de eicosanóides no bom estado de saúde.
Uma maneira mais promissora de tratar doenças crônicas seria modular os eicosanóides através do equilíbrio que se pode ter de seus precursores. Sabemos que alguns ácidos graxos essenciais vão formar eicosanóides bons, enquanto outros vão formar eicosanóides ruins. É dentro desse contexto que a dieta passa a ter a importância merecida.

A Dieta Antiinflamatória
O papel dos ácidos graxos da dieta na síntese de eicosanóides

Você já aprendeu sobre os eicosanóides, e o seu papel na saúde humana. Aprendeu que o desequilíbrio entre os eicosanóides pró-inflamatórios e antinflamatórios é o principal fator desencadeante das doenças crônicas. Mas uma coisa ainda falta ser esclarecida: Como os eicosanóides são formados?

Os precursores de todos os tipos de eicosanóides são os ácidos graxos essenciais ômega 6 e ômega 3 presentes na membrana celular. Para facilitar o entendimento, imagine que os ácidos graxos ômega 6 dão origem aos eicosanóides essencialmente pró-inflamatórios, enquanto que os ácidos graxos ômega 3 dão origem aos eicosanóides antiinflamatórios. Imaginando que atualmente, na nossa “dieta ocidental” consumimos cerca de 20 a 50 vezes mais ômega 6 do que ômega 3, fica claro perceber que estamos constantemente “inflamados” e com isso aumentamos o risco de doenças.

Um dos objetivos da dieta antiinflamatória do Ponto Z é exatamente equilibrar o consumo desses importantes ácidos graxos essenciais. Mas devemos ter cuidado, pois nem todos as fontes de ácidos graxos essenciais ômega 6 e 3 são iguais. Para que um ácido graxo seja capaz de formar eicosanóides, ele precisa ter 20 átomos de carbono em sua molécula ( eicosa significa vinte ). São os chamados ácidos graxos de cadeia longa.

Esse diagrama apresentado em um trabalho do American Journal of Clinical Nutrition resume bem o papel dos ácidos graxos na síntese dos eicosanóides. Obeserve que a maioria dos eicosanóides são derivados de seus precursores imediatos, AA ( ácido araquidônico ), um tipo de ômega 6 precursor dos eicosanóides pró-inflamatórios e EPA ( ácido eicosapentaenóico ), um tipo de ômega 3 precursor dos eicosanóides antiinflamatórios.

Esses dois tipos de ácidos graxos de cadeia longa ( AA e EPA ) tanto podem ser formados dentro do organismo a partir de seus precursores de cadeia curta, ácido linolêico ( ômega 6 ) e ácido alfa-linolênico ( ômega 3 ), respectivamente, quanto podem ser consumidos através da dieta.

Observe no gráfico, que existe ainda uma série de eicosanóides os quais não são derivados nem do AA, e nem do EPA. Eles são derivados do DGLA( um tipo de ácido graxo ômega 6 também de cadeia longa ). São eles, os tromboxanos e leucotrienos da série 1.

O interessante é que ao contrário do que se esperaria, os tromboxanos e leucotrienos da série 1 são os principais representantes hormonais antiinflamatórios, ainda que sejam formados a partir de um ácido graxo da série ômega 6. Uma outra coisa interessante é que na prática, os eicosanóides formados a partir do EPA ( como mostra o gráfico ) são extremamente neutros. Logo, o equilíbrio ideal entre eicosanóides antiinflamatórios e pró-inflamatórios, vai depender basicamente dos níveis de DGLA e AA respectivamente, dois ácidos graxos da série ômega 6.

Com isso, a enzima delta 5-desaturase passa a ter um papel central no equilíbrio de eicosanóides, pois é através dessa enzima que o DGLA vai se transformar ou não em AA, deixando de ser um precursor de eicosanóides antiinflamatórios, para se transformar em seu principal pesadelo hormonal.

A enzima delta 5 desaturase

Esse é o ponto chave na modulação de eicosanóides. Essa é a enzima que vai decidir se a cascata do ômega 6 vai terminar na formação de eicosanóides bons ou ruins.
Mas talvez o seu papel mais importante ainda seja desconhecido para muitos. A atividade desta enzima é profundamente afetada por dois componentes nutricionais: os níveis de EPA e os níveis de insulina.

 

Foi observando isso que o Dr. Barry Sears descobriu que a dieta poderia ser o nosso maior aliado na modulação de eicosanóides para redução da inflamação silenciosa. O EPA, mesmo sendo precursor de eicosanóides neutros do ponto de vista inflamatório, volta a ter um valor fundamental na cascata de eicosanóides, pelo significativo papel de inibir a enzima delta 5 – desaturase. A partir desse momento começou-se a classificar os ômegas 3 de cadeia longa como sendo agentes antiinflamatórios, enquanto que os ômega 6 seriam pró-inflamatórios, embora a verdade seja um pouco mais complexa.

Razão AA/EPA

De uma maneira geral, quanto mais EPA e menos AA circulante em nosso organismo, melhor o equilíbrio na formação de eicosanóides antinflamatórios e pró-inflamatórios. Por conta disso, o exame de sua Razão AA/EPA se torna um excelente aliado na luta para controle da inflamação silenciosa. A proporção ideal deve estar entre 1,5 e 3, a mesma encontrada nos Japoneses de Okinawa, considerada a população mais longeva e saudável do mundo. Para se ter uma idéia, a média dos norte-americanos se encontra por volta de 10, o que demonstra que provavelmente estão consumindo muito mais ômega 6 do que deveriam, e que o consumo de ômega 3, principalmente os de cadeia longa como o EPA e DHA, estão bem abaixo do recomendado. É com base nesse exame que iniciamos a nossa viajem rumo ao controle da inflamação silenciosa, reduzindo o consumo de alimentos pró-inflamatórios, e aumentando o consumo de alimentos antiinflamatórios e de ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa.


A Interação Cruzada ( insulina x eicosanóides )

Já foi dito que a dieta antiinflamatória do Ponto Z se baseia no equilíbrio de dois sistemas hormonais fundamentais, que são os eicosanóides e a insulina, e que o desequilíbrio de um poderia levar ao desequilíbrio de outro. Não adianta equilibrar o consumo de ácidos graxos essenciais ômega 6 e 3 da dieta, sem que se preocupe com o seu consumo de proteínas e carboidratos. A enzima delta 5-desaturase é também profundamente afetada pela insulina e pelo glucagon, e portanto quanto maior o consumo de carboidratos, principalmente os de alta carga glicêmica ( que liberam muita insulina ) e quanto menor o consumo de proteínas, mais inflamação será gerada, pois, maior será a quantidade de AA produzida.

Os quatro pilares antiinflamatórios

• Reduzir a carga glicêmica dos alimentos: o objetivo é reduzir a liberação de insulina e o seu papel de ativar a enzima delta 5-desaturase.

• Aumentar o consumo de ômega 3 de cadeia longa (EPA e DHA): apesar de não serem considerados essenciais, pois podem ser produzidos dentro do nosso organismo através do ácido alfa-linolênico ( vide gráfico ), estudos mostram que a produção endógena de EPA e DHA através do ALA, é bastante limitada, em alguns casos, próxima de zero. O fato do consumo de ômega 6 ( LA ) chegar a ser 20 a 50 vezes maior do que o consumo de ômega 3 ( ALA ), desvia as enzimas alongases e desaturases, envolvidas nesse processo, favorecendo a formação de AA, em lugar da formação de EPA e DHA.

• Reduzir o consumo de Ácido Araquidônico: já foi dito que o ácido araquidônico pode ser formado através do excesso no consumo de ômega 6, combinado a uma intensa atividade da enzima delta 5-desaturase, mas ele também pode ter uma via direta através da alimentação. Alguns alimentos são ricos em ácido araquidônico, e reduzir o consumo desses alimentos é fundamental para reduzir a inflamação no organismo. São eles: gema de ovos, carnes vermelhas, miúdos e alimentos processados.


• Reduzir o consumo de ômega 6: apesar de ser um ácido graxo essencial, na nossa “dieta ocidental” o seu consumo está bem acima do necessário. O excesso de ômega 6 acaba sendo substrato para a formação de mais ácido araquidônico através da enzima delta5-desaturase, havendo um desequilíbrio pró-inflamatório entre o AA e o DGLA. Ultimamente, o consumo de ômega6:ômega3 chega a ser de 20:1 a 50:1, enquanto que os estudos consideram uma relação de 3:1 como sendo a ideal.

Artigos

Na ciência por trás do Ponto Z, fizemos um breve resumo sobre o que são os eicosanóides, como são formados, e como podem ser modulados através da dieta, na tentativa de reduzir a inflamação silenciosa. Vimos que os ácidos graxos essenciais são seus principais precursores, mas que alguns alimentos, mesmo que indiretamente, podem influenciar na formação final desses SUPERHORMÔNIOS. Para uma abordagem mais científica, de como o consumo de ácidos graxos essenciais pode influenciar na saúde e na doença, conheça a nossa biblioteca virtual em “O ômega 3 na saúde humana”.

 

 
Dr. Sears
DR. SEARS E AS CELEBRIDADES DO MUNDO NO PONTO Z

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